Letra:
João Linhares Barbosa
Música: Popular
(Fado Corrido)
É tão
bom ser pequenino
Ter pai,
ter mãe, ter avós
Ter
esperança no destino
E ter
quem goste de nós
Vem cá
José Manuel
Dás-me a
graciosa ideia
De Jesus
da Galileia
A
traquinar num vergel
És
morenito de pele
Como foi
o Deus menino
Tens o
mesmo olhar divino
Ai que
saudades eu tenho
Em não
ser do teu tamanho
É tão
bom ser pequenino
Os teus
dedos delicados
Nessas
tuas mãos inquietas
Lembram-me
dez borboletas
A voejar
nos silvados
Fui como
tu, sem cuidados
Também
já corri veloz
Vem cá,
falemos a sós
Dum caso
sentimental
Quero
dizer-te o que vale
Ter pai,
ter mãe, ter avós
Ter
avós, afirmo-te eu
Perdoa
as imagens minhas
É ter
relíquias velhinhas
E ter
mãe, é ter o céu
Ter pai
assim como o teu
Que te
dá o pão e o ensino
É ter
sempre o Sol a pino
E o luar
com rouxinóis
Triunfar
como os heróis
E ter
esperança no destino
Tu sabes
o que é a esperança
O sonho,
a ilusão, a fé
Sabes lá
o que isso é
Minha
inocente criança!
Tu és
fonte na pujança
Eu, o
rio que chegou á foz
Eu sou
ante e tu após
Ai que
saudades, saudades
A gente
a fazer maldades
E ter
quem goste de nós