Letra:
Armando Vieira Pinto
Música:
Alfredo Duarte (Marceneiro)
(Fado
Cravo)
Que
destino, ou maldição
Manda
em nós meu coração
Um
do outro assim perdidos
Somos
dois gritos calados
Dois
fados desencontrados
Dois
amantes desunidos
Por
ti sofro e vou morrendo
Não
te encontro, nem te entendo
Amo
e odeio, sem razão
Coração
quando te cansas
Das
nossas mortas esperanças
Quando
paras coração
Nesta
luta, esta agonia
Canto
e choro de alegria
Sou
feliz e desgraçada
Que
sina a tua, meu peito
Que
nunca estás satisfeito
Que
dás tudo e não tens nada
Ah
gelada solidão
Que
tu me dás coração
Não
há vida, nem há morte
É
lucidez, desatino
De
ler no próprio destino
Sem
poder mudar-lhe a sorte