Letra: António de
Sousa Freitas
Música: Joaquim
Campos
(Fado Alexandrino)
Na rua do silêncio, é tudo mais ausente
Até foge o luar e até a vida é
pranto
Não há juras de amor, não há quem nos
lamente
E o Sol quando lá
vai, é p'ra deitar
quebranto
Na rua do silêncio, o fado é mais
sombrio
E as sombras duma
flor, não cabem lá também
A rua tem destino e o seu destino frio
Não tem sentido
algum, não passa lá ninguém
Na rua do silêncio, as portas estão
fechadas
E até o sonho cai, sem fé e sem ternura
Na rua do silêncio, há lágrimas cansadas
Na rua do silêncio, é sempre noite
escura