17/03/2014

Na rua do silêncio

Letra: António de Sousa Freitas                              
Música: Joaquim Campos
(Fado Alexandrino)

Na rua do silêncio, é tudo mais ausente
Até foge o luar e até a vida é pranto
Não há juras de amor, não há quem nos lamente
E o Sol quando lá vai, é p'ra deitar quebranto

Na rua do silêncio, o fado é mais sombrio
E as sombras duma flor, não cabem lá também
A rua tem destino e o seu destino frio
Não tem sentido algum, não passa lá ninguém

Na rua do silêncio, as portas estão fechadas
E até o sonho cai, sem fé e sem ternura
Na rua do silêncio, há lágrimas cansadas
Na rua do silêncio, é sempre noite escura