Letra: Rui Manuel
Música: Jaime Santos
(Alexandrino do Jaime)
No dia em que eu roubar, à palavra o silêncio
Capaz de sobrepor, o sonho à realidade
Terá cada criança, um novo olhar sem medo
E colo na mentira, os lábios da verdade
Ouvindo dizer fome, as silabas do trigo
Virão cobrir a terra, em vagas de alimento
Baixinho direi dor, diante de um mendigo
E as letras vão chorar, sem pausas no lamento
Mal grite liberdade, o ódio e a tortura
Aceitam rendição, a um amor profundo
E porque um novo tempo, então se configura
A Paz vai disparar, sorrisos sobre o mundo
