Letra: Guilherme
Pereira da Rosa
Música: Alfredo
Duarte (Marceneiro)
Fui de viela em
viela
Numa delas dei com
ela
E quedei-me
enfeitiçado
Sob a luz dum
candeeiro
Estava ali o Fado
inteiro
Pois toda ela era
fado
Arvorei um ar gingão
Um certo ar fadistão
Que qualquer homem
assume
Pois confesso que
aguardei
Quando por ela
passei
O convite do costume
Em vez disso no
entanto
No seu rosto só vi
pranto
Só vi desgosto e
descrença
Fui-me embora
amargurado
Era fado mas o fado
Não é sempre o que
se pensa
Ainda recordo agora
A visão que ao ir-me
embora
Guardei da mulher
perdida
A pena que me
desgarra
Só me lembra uma
guitarra
A chorar penas da
vida