Letra:
Artur Ribeiro
Há fado
na minh’alma por ti louca
Neste
anseio de choro que me invade
E que
deixa ficar na minha boca
O travo
tão amargo da saudade
Há fado
nesta lágrima sentida
Que
brinca no meu riso amargurado
E vai
caír teimosa e dolorida
Sobre
as notas vadias do meu fado
Há fado
se não dormes no meu peito
No
tanger das guitarras em quebranto
Há fado
no meu canto contrafeito
Pois
não vejo aqui, enquanto canto
Há fado
nos meus passos descabidos
No meu
bater à porta sempre errada
Quem
anda por atalhos proibidos
Pode chegar ao fim e não ter nada