Letra: Maria João Dâmaso
Encontrei-me perdida, no céu da noite escura
Aonde te inventei, nas estrelas que não vi
A noite adormecida, entornava ternura
No meu corpo sem lei, em meus braços sem ti
Enlaçou-me num afago, a sua imensidão
De silêncio maior, que a nudez dos mortais
Como este que em mim trago, feito de solidão
Onde sobeja a dor, por não te saber mais
Gritei então teu nome, rompendo com o meu grito
O vácuo espelhado, nas águas em quietude
O som desenterrou-me, o meu amor aflito
Há muito sufocado, cantou em voz mais rude
Amor vem libertar-me, desta noite sem eco
Aonde estou a sós, com ela e com o meu fado
Antes de amortalhar-me, traz o verso em que peço
Na tua doce voz, que abençoa o pecado
M
- Mais anos de fado
- Maldição (Amália)
- Maldição (Farinha)
- Malmequeres
- Mansarda
- Maos abertas
- Maos cheias de amor
- Marcos brancos de cantigas
- Meia noite
- Menina do rés do chão
- Mentira
- Mestre Alentejano
- Meu amor abre a janela
- Meu grande, grande amor
- Meu nome sabe-me a areia
- Meu álbum de saudades
- Meus beijos
- Minhas mãos abertas
- Minhas penas
- Muito embora o querer bem
N
O
- O Fado está doente
- O Natal do moleiro
- O cartaz
- O fado que trago em mim
- O meu amor não partiu (ou) Vi partir o meu amor
- O meu viver
- O nosso grande amor
- O pinheiro meu irmão
- O segredo das palavras
- O velho faroleiro
- Os corvos
- Os lugares por onde andámos
- Os meus olhos, são dois círios
- Outono da minha Primavera