Música: Armando Freire (Armandinho)
(Alexandrino antigo)
Lisboa é testemunha, o resto é solidão
Um mundo de silêncio, ternura sem amor
E receio e ciúme, em choro sem razão
Dum desengano triste, sem força de rancor
Lisboa é testemunha, ficou só desespero
Em lágrimas salgadas, remorso ou liberdade
Pobre sonho que eu quis, para sonhar que te quero
Na solidão maior, que é sempre uma saudade
Lisboa é testemunha, a terra, o sangue, a vida
São vozes em silêncio, vontade de ter fome
De gritos no meu peito, numa esperança vencida
Lisboa é testemunha, do amor que não tem nome