Letra:
Amália Rodrigues
Música:
Carlos Gonçalves
Ribeiro
não corras mais
Que não
hás-de ser eterno
O Verão
vai-te roubar
O que te
deu o Inverno
Até a
lenha no monte
Tem sua
separação
Duma lenha
se faz santos
E de outra
lenha se faz carvão
Ando caída
em desgraça
O que é
que eu hei-de fazer
Todos os
santos que pinte
Demónios
têm que ser
São tão
grandes minhas penas
Que me
deitam a afogar
Vêm umas
atrás das outras
Tal como
as ondas andam no mar
Apanho e
como as raízes
Que estão
debaixo da terra
Só as
ramas as não como
Porque
essas o vento as leva
Ó pinheiro
meu irmão
Tu também
és como eu
Também tu
estendes em vão
Ó pinheiro
irmão
Teus
braços p’ro céu