Letra: Manuel Andrade
Música: Alfredo Duarte (Marceneiro)
(Fado Bailado)
Mãos abertas, mãos de dar
As minhas mãos são assim;
Viste-as abertas chegar
E abertas hão-de ficar
Quando tu morreres em mim.
Ao partir não levarei
Nada mais do que ao chegar.
Minhas mãos, quando as mostrei,
Vinham abertas e sei
Que abertas hão-de ficar.
Nunca as juntei p'ra rezar,
Nem nunca as ergui aos céus;
Minhas mãos são mãos de dar,
Não sabem crer nem esperar,
Nem sequer dizer adeus.
Ao partir não sentirei
Nada teu partindo em mim;
De mãos abertas irei,
Passado nunca terei,
As minhas mãos são assim.
M
- Mais anos de fado
- Maldição (Amália)
- Maldição (Farinha)
- Malmequeres
- Mansarda
- Maos abertas
- Maos cheias de amor
- Marcos brancos de cantigas
- Meia noite
- Menina do rés do chão
- Mentira
- Mestre Alentejano
- Meu amor abre a janela
- Meu grande, grande amor
- Meu nome sabe-me a areia
- Meu álbum de saudades
- Meus beijos
- Minhas mãos abertas
- Minhas penas
- Muito embora o querer bem
N
O
- O Fado está doente
- O Natal do moleiro
- O cartaz
- O fado que trago em mim
- O meu amor não partiu (ou) Vi partir o meu amor
- O meu viver
- O nosso grande amor
- O pinheiro meu irmão
- O segredo das palavras
- O velho faroleiro
- Os corvos
- Os lugares por onde andámos
- Os meus olhos, são dois círios
- Outono da minha Primavera