Letra: Manuel
Andrade
Música: Francisco
Viana
(Fado Vianinha)
Por amor dum Rei sem
terra
Lancei poemas à lama
Meus versos eram de
guerra
Meus olhos eram de
chama
Meu braço foi desse
povo
Cuja vontade mentida
Fingiu beber sangue
novo
Ao trair a própria
vida
Triste povo, cão sem
dono
Que p'las próprias
mãos se enterra
Escravo dos ladrões
do trono
Filho do meu Rei sem
terra