Letra: Joaquim Frederico de Brito Youtube
Música: Júlio Proença
(Fado Modesto)
Antigamente,
Era coito a Mouraria
Daquela gente
Condenada à revelia
E o fado ameno
Canção das mais
portuguesas
Era o veneno
P'ra lhes matar as
tristezas
E a Mouraria
Mãe do fado doutras
eras
Que foi ninho de
Severas
Que foi bairro
turbulento
Perdeu agora
Todo o aspecto de
galdéria
Está mais limpa, está
mais séria
Mais fadista cem por
cento
Adeus tipóias
Com pilecas e
guizeiras
Adeus rambóias
E cafés de camareiras
Nada mais resta
Da Moirama que deu
brado
Do que a funesta
Lembrança do seu
passado
E a Mouraria
Que perdeu em tempos
idos
A nobreza dos
sentidos
E o poder de uma
virtude
Salvou ainda
Toda a graça que ela
tinha
Agarrada à capelinha
Da Senhora da Saúde
M
- Mais anos de fado
- Maldição (Amália)
- Maldição (Farinha)
- Malmequeres
- Mansarda
- Maos abertas
- Maos cheias de amor
- Marcos brancos de cantigas
- Meia noite
- Menina do rés do chão
- Mentira
- Mestre Alentejano
- Meu amor abre a janela
- Meu grande, grande amor
- Meu nome sabe-me a areia
- Meu álbum de saudades
- Meus beijos
- Minhas mãos abertas
- Minhas penas
- Muito embora o querer bem
N
O
- O Fado está doente
- O Natal do moleiro
- O cartaz
- O fado que trago em mim
- O meu amor não partiu (ou) Vi partir o meu amor
- O meu viver
- O nosso grande amor
- O pinheiro meu irmão
- O segredo das palavras
- O velho faroleiro
- Os corvos
- Os lugares por onde andámos
- Os meus olhos, são dois círios
- Outono da minha Primavera