21/03/2014

A Rosa da Madragoa

Letra: Joaquim Frederico de Brito
Música: José Duarte
(Fado Seixal)

A Rosa da Madragoa
Enche a canastra na Praça
Vem para a rua, apregoa
Acorda meia Lisboa
Que sorri quando ela passa

Sobe escadas, divertida
Numa alegria que alastra
Baila-lhe a saia garrida
Não lhe pesa a cruz da vida
Pesa-lhe mais a canastra

Tem um rapaz de quem gosta
Mas que não lhe dá cuidado
Mas se ouve alguma proposta
Atira cada resposta
Que o deixa de cara ao lado

Á noite, ali p'la Esperança
Ela que veio de Estarreja
Baila, canta, pula e dança
No seu vira que não cansa
Por mais virado que seja

Se p'la sombra das esquinas
A sua voz atordoa
Sabem as outras varinas
Quando passa pelas Trinas
A Rosa da Madragoa