Letra:
Joaquim Frederico de Brito
Música:
José Duarte
(Fado
Seixal)
A Rosa
da Madragoa
Enche a
canastra na Praça
Vem para
a rua, apregoa
Acorda
meia Lisboa
Que
sorri quando ela passa
Sobe
escadas, divertida
Numa
alegria que alastra
Baila-lhe
a saia garrida
Não lhe
pesa a cruz da vida
Pesa-lhe
mais a canastra
Tem um
rapaz de quem gosta
Mas que
não lhe dá cuidado
Mas se
ouve alguma proposta
Atira
cada resposta
Que o
deixa de cara ao lado
Á noite,
ali p'la Esperança
Ela que
veio de Estarreja
Baila,
canta, pula e dança
No seu
vira que não cansa
Por mais
virado que seja
Se p'la
sombra das esquinas
A sua
voz atordoa
Sabem as
outras varinas
Quando
passa pelas Trinas
A Rosa
da Madragoa