Letra: Joaquim Frederico de Brito
Música: Alves Coelho Filho
Quando p'la primeira vez, ouvi
Uma guitarra a rezar por nós,
Porque sou um português, sofri;
E a timidez ali,
Prendeu-me a voz!
Quem ficou olhando o sol, não vê
Nem distingue o próprio céu do mar!
Quem não tem amor e fé, não crê!
Pois eu não sei porquê,
Pus-me a cantar!
Tudo o que o fado tem,
É de um capricho tal,
E quando é visto bem,
É conhecido mal!
Tem feito coisas tais...
Sei lá o que ele fez!
Até lhe agrada mais
Ser português!
Feito um boémio o vi;
Foi um fidalgo já;
E tem andado aí
Ao Deus dará!
Doutra vez, quando escutei sem q'rer,
A guitarra a soluçar d'amor
Eu senti o que não sei dizer:
Um misto de prazer,
De mágoa e dor!
Quem já sabe o que é amar alguém,
E esse alguém nos esqueceu por fim,
Já sofreu o mais cruel desdém,
Tem que gemer também,
Porque é assim!!
M
- Mais anos de fado
- Maldição (Amália)
- Maldição (Farinha)
- Malmequeres
- Mansarda
- Maos abertas
- Maos cheias de amor
- Marcos brancos de cantigas
- Meia noite
- Menina do rés do chão
- Mentira
- Mestre Alentejano
- Meu amor abre a janela
- Meu grande, grande amor
- Meu nome sabe-me a areia
- Meu álbum de saudades
- Meus beijos
- Minhas mãos abertas
- Minhas penas
- Muito embora o querer bem
N
O
- O Fado está doente
- O Natal do moleiro
- O cartaz
- O fado que trago em mim
- O meu amor não partiu (ou) Vi partir o meu amor
- O meu viver
- O nosso grande amor
- O pinheiro meu irmão
- O segredo das palavras
- O velho faroleiro
- Os corvos
- Os lugares por onde andámos
- Os meus olhos, são dois círios
- Outono da minha Primavera