Letra e música de Júlio Vieitas
Noite de São João, nunca esqueci
Ali à Madragoa, mesmo às Trinas
A noite era de sonho, quando eu vi
A mais linda, entre as mais lindas varinas
Quando a Gracinda entrou no bailarico
O Chico p'ra alcançar singelo fim
Foi ofertar-lhe um cravo e um manjerico
Depois o Chico cantou-lhe assim
Refrão
Tu que és graciosa e bela,
Tem cautela
Morena de entontecer
Varina dos olhos verdes
Se te perdes
Por ti, me quero perder
Vamos saltar à fogueira
Mas no calor da braseira
Vê lá não caias
O amor por vezes inflama
Não vá o calor da chama
Queimar-te as saias
Prossegue o bailarico a noite inteira
Entre alcachofras, cravos e balões
E foi talvez assim desta maneira
Que um par, uniu p'ra sempre os corações
Se acaso, vejo às vezes a Gracinda
Quando de rua em rua ela apregoa
Com imensa saudade eu lembro ainda
A noite linda, da Madragoa
M
- Mais anos de fado
- Maldição (Amália)
- Maldição (Farinha)
- Malmequeres
- Mansarda
- Maos abertas
- Maos cheias de amor
- Marcos brancos de cantigas
- Meia noite
- Menina do rés do chão
- Mentira
- Mestre Alentejano
- Meu amor abre a janela
- Meu grande, grande amor
- Meu nome sabe-me a areia
- Meu álbum de saudades
- Meus beijos
- Minhas mãos abertas
- Minhas penas
- Muito embora o querer bem
N
O
- O Fado está doente
- O Natal do moleiro
- O cartaz
- O fado que trago em mim
- O meu amor não partiu (ou) Vi partir o meu amor
- O meu viver
- O nosso grande amor
- O pinheiro meu irmão
- O segredo das palavras
- O velho faroleiro
- Os corvos
- Os lugares por onde andámos
- Os meus olhos, são dois círios
- Outono da minha Primavera